quarta-feira, 22 de maio de 2013

Meu cachorrinho


Muito bom o livro. Gosto de ler e quando a leitura é boa fico feliz por ter gastado 10, 50, 150 reais. Ou R$ 19,90. Não me importo. Dinheiro com livros não é gasto, é investimento.

Sim. Sou culta, com orgulho e exijo um mínimo de cultura dos meus escravos também.

Particularmente, gostei muito da parte em que Dommenique tem uma de suas sessões com Daniel. Uma pessoa aparentemente comum, mas que guarda um milhão de noias na mente. Lembrou-me demais do meu escravinho preferido.

Coincidentemente, hoje passei a tarde com ele. Meu cachorrinho. Ele anda mal, meio confuso, bastante triste. Cheio de problemas que realmente existem e de mais tantos que ele mesmo inventa. Amores mal resolvidos, daqueles que fazem sofrer de verdade.

Temos intimidade. Bastante. E quem não acredita em amizade entre Dom e sub não teve um sub amigo. Meu capachinho é meu melhor amigo. É minha propriedade e eu cuido dele.

Hoje ele estava precisando de um carinho. Mesmo que o carinho para ele venha em forma de ordens recebidas. E de fato vem.

Almoçamos juntos, falando sobre coisas aleatórias, a depressão visivelmente vencendo a vontade de ficar bem. Depois, íamos subir no prédio onde eu trabalho, para um café, mas fiz questão de dar uma passadinha (proposital) no estacionamento. Adoro brincar no carro, onde os manobristas ficam todos curiosos e ouriçados para saber o que faço lá dentro. 

Eu vestia uma calça muito justa preta, marcando todas as minhas curvas, uma blusa também justa que não passava da metade da bunda, e uma bota linda de camurça clara. Estava como eu gosto de ficar: elegante e extremamente sensual. Provocante. Linda. Rainha.

Há uma escada para chegar no estacionamento, e, intencionalmente, apressei-me um pouco, de modo que eu pudesse ficar alguns metros à frente do meu escravinho triste. Subi rebolando e percebi, no momento em que ele parou, aos pés da escada, apenas para me observar, que a partir daquele instante ele estava entregue.

Quando entramos no carro, perguntei se ele estava bem. E ele respondeu que sim, mas que não sabia como ou porquê o incômodo e a tristeza que ele sentia há pouco haviam sumido.

"Perderam-se na minha bunda."

Ele esboçou um sorriso, e consentiu com a cabeça.

Aproximei-me, a ponto de fazê-lo respirar o ar que sai da minha pele. Ele emudeceu, ficou tenso, enrijeceu o corpo, e apenas me olhou, esperando o que estava por vir. Sem demora, peguei, com vontade, nas bolas dele, já sabendo que ele estava com o pinto completamente duro. Apertei, aumentando gradativamente a força, e o olhei dentro da alma. Ele quis fechar os olhos numa expressão de dor, mas não conseguia desvincular-se do meu olhar. Ficou quieto, aguardando. Meu bichinho de estimação. Acho lindo quando ele fica assim.

"Você vai parar de se lamentar e de se entristecer. Você é feliz e privilegiado, porque me serve. E isto basta." 

Manteve-se sério, enquanto eu ainda o apertava de maneira firme. O pau latejando, os olhos marejados, e ele completamente entregue. Meu. Todo meu. 

Aliviei a pressão nos bagos dele, e um sorriso sincero brotou dos lábios dele. 

A minha ordem era só esta: fique feliz. E ele obedeceu, como meu criado fiel. E ficou extremamente grato porque tinha de novo uma ordem para cumprir.

Preso a mim, ele se sentiu mais uma vez livre. E eu me realizei.

Tem dias que a satisfação vem, mesmo sem precisar gozar.

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